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terça-feira, 4 de agosto de 2009

Reportagem do Fantástico denuncia rede de prostituição em MS

Fiquei perplexo com a reportagem veiculada no programa “Fantástico” deste domingo, relatando a existência de redes de prostituição que atuam em Mato Grosso do Sul, aliciando meninas até na porta de escolas. Onde vamos parar? Não podemos admitir tamanha audácia dos aliciadores, que desvirtuam nossas jovens levando-as para o caminho do crime, tudo isso embaixo dos nossos olhos, na periferia de Campo Grande.
A proteção à criança e ao adolescente é um dever do Estado. E esse direito deve ser cobrado diariamente, por pais e familiares. A escola, que deveria ser o porto seguro dos nossos jovens, já está sendo alvo desses criminosos. Não podemos permitir isso.

A reportagem afirmou que, após três semanas de investigação jornalística, foi descoberto o aliciamento de garotas menores de idade por anúncio em jornais e até na porta de escolas. O que mais choca é que o alvo dos aliciadores são meninas com menos de 15 anos de idade.

Fiquei abismado com as revelações de uma dessas meninas aliciadas, que afirmou ter ficado em uma casa junto com mais outras 15 garotas, todas menores de idade, a mais nova com apenas 12 anos.

Como podemos vislumbrar o futuro do nosso país, quando meninas são convencidas a vender a virgindade por R$ 150,00, como denunciou a reportagem do Fantástico. Isso é ultrajante. É uma vergonha para nós e para o nosso Estado, que mais uma vez é estampado nas manchetes dos jornais nacionais por conta de más notícias.
O juiz da Infância e da Juventude, Carlos Alberto Garcette de Almeida, explicou que “normalmente se criam situações na relação entre esse cafetão e essa menina que envolvem dívidas criadas por esse marginal de modo que ela, sempre devendo dinheiro a ele, não consegue sair dessa vida”, explica.
A Secretaria Especial dos Direitos Humanos fez um ranking das denúncias recebidas nos últimos seis anos pelo Disque 100, sobre abuso e exploração sexual de menores: Mato Grosso do Sul aparece em segundo lugar, atrás apenas do Distrito Federal. A Delegacia de Proteção à Criança de Campo Grande recebe em média 80 denúncias por mês de exploração sexual de menores.