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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Em 2010 Corumbá terá Centro de Recuperação para Dependentes Químicos


Fiquei muito feliz com o anúncio feito ontem pelo amigo Ruiter Cunha, uma medida concreta que com certeza ajudará muito jovens a se livrarem do vício das drogas.

O meu grande colega anunciou que Corumbá ganhará um espaço exclusivo para tratamento, recuperação e reinserção à sociedade de crianças e adolescentes com dependência química. A previsão da Prefeitura é que o Centro de Recuperação seja implantado na cidade até o início de 2010. Parabéns Ruiter pela iniciativa tão importante!!

Hoje pela manhã fiz o uso da Palavra durante o seminário para destacar pontos importantes sobre a Dependência Química, os quais desabafo também com vocês. Acredito que, no mundo atual, a droga seja a "maior epidemia mundial", causando problemas mais graves até que a própria gripe suína, que tanto têm alarmado a população. A droga é uma “doença” silenciosa, que cada vez mais mata jovens e crianças, vítimas deste vício implacável.

Nesta quinta-feira fui um dos expositores da mesa redonda sobre "Panorama do uso de drogas entre crianças e adolescentes na atualidade: intervenções e estratégias de prevenções".

A meu ver a solução do problema que assola o mundo e, é claro, Corumbá e Ladário também, virá da união de esforço de todos. A base de tudo está na educação familiar, na escola e no Poder Público. Este é um tripé muito importante na luta contra as drogas. Não devemos tratar o dependente químico como um marginal, mas com atenção e carinho. Só assim vamos livrar os nossos jovens do mundo das drogas. Temos que mudar esta mentalidade medieval de tratar os barões do tráfico como autoridades, com respeito. Na verdade deveria ser o contrário.

O problema causado pelas drogas não tem classe social. Atinge a todos nós e para sairmos disso é preciso simplesmente dar o primeiro passo. Corumbá e Ladário já estão dando exemplo, através da realização deste importante seminário. Este é o pontapé inicial para que soluções para o problema sejam discutidas e então colocadas em prática.

Estou em Corumbá participando de Seminário sobre Dependência Química


Nesta quinta-feira (24) estou em Corumbá. Vim para cá ontem (23) a tarde para participar da abertura do I Seminário Sobre Abuso e Dependência de Drogas entre Crianças e Adolescentes: Desafios e Perspectivas.

A abertura, realizada no mais novo Centro de Convenções de Corumbá, foi um sucesso e a rodada de debates continua hoje. Ontem debatemos o tema: "As drogas no contexto atual da criança e do adolescente: política de prevenção e atenção". Hoje de manhã, às 8 horas, farei uma palestra no evento tratando do assunto: “O Panorama do Uso de Drogas entre Crianças e Adolescentes na Atualidade: Intervenções e Estratégias de Prevenção”. Em seguida retorno para Campo Grande.

Este evento está sendo realizado em parceria da Prefeitura Municipal de Corumbá, através da Secretaria Municipal de Ações Sociais, e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Campos Pantanal, através do Centro de Referência de Estudos da Infância e da Adolescência (CREIA) e Departamento de Psicologia.

O seminário será encerrado hoje, às 18 horas, quando vamos assinar um protocolo de intenção: Perspectivas Futuras – Centro de Recuperação da Dependência Química da Criança e do Adolescente.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Digo não à descriminalização da maconha!

Na sessão de hoje, na Assembleia Legislativa, proferi criticas direcionadas ao comportamento inadequado do Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que chegou a fazer apologia à maconha para jovens durante um evento musical em Goiânia, ao dizer que, no futebol, somos melhores que a Argentina, mas que a recém-descriminalização da maconha no pais portenho fazia deles uma nação mais avançada que a nossa.

Quero deixar claro que sou contra a punição dos viciados, por isto se tratar de um problema de ordem social e de saúde pública. Entretanto, não posso ser irresponsável ao ponto de defender a cannabis e sua descriminalização. Seria muito incoerente com os meus pensamentos e príncípios éticos.

Acho que há muita diferença entre não punir o usuário de maconha e fazer apologia ao seu uso. Mas, enquanto o país inteiro fala de leis anti-fumo, das ações nocivas do cigarro, maconha e tabaco e da relação estreita entre entorpecentes, vício, consumo e criminalidade, um ministro brasileiro vai na contramão e defende descriminalização da maconha.

O pior é que tal discurso foi somado à postura favorável do ex-presidente da república e sociólogo, Fernando Henrique Cardoso. Duas pessoas públicas com posicionamentos tão lamentáveis quanto à questão da maconha... Como Ministro do Estado, entendo que Carlos Minc, não poderia fazes essa defesa, uma vez que não existem, ainda, estudos concretos que indiquem benefícios da canabbis. Não há, também, nenhuma projeção de como seria a situação da maconha no país, haja vista que o seu consumo é imediatamente associado ao tráfico de drogas, sistema que gera violência no Brasil. Pura irresponsabilidade!