Não consigo tirar da cabeça os relatos terríveis que ouvi durante visita aos Conselhos Tutelares de Corumbá nesta segunda-feira (31). A exploração sexual, a prostituição e o tráfico de crianças e adolescentes em nosso país é um fato que desperta grande preocupação de toda comunidade mundial.
De acordo com um mapeamento realizado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), há 1.918 pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes nos mais de 60 mil quilômetros da malha rodoviária federal brasileira. Pátios de postos de combustíveis, bares, restaurantes e prostíbulos às margens das estradas são os locais mais críticos levantados pela PRF.
Considerada pela Organização das Nações Unidas (ONU) como a terceira atividade ilícita mais lucrativa do mundo, a exploração sexual é ainda mais grave quando realizada contra crianças e adolescentes. A situação se agrava mais com o tráfico para fins sexuais, que tem sido associado a cidades com certos perfis; que sejam cidades fronteiriças, com alta densidade populacional, com mobilidade humana de homens imigrantes e cidades de trânsito de emigrantes. O exemplo claro disso é a exploração sexual de crianças em cidades como Corumbá e Porto Murtinho que se encaixam nesse perfil traçado pela ONU.
Algumas das causas que dão origem à exploração sexual comercial infantil são a existência e o crescimento das redes do crime organizado; a violência familiar, as situações de exclusão social e a insuficiência de ações legais, de controle e de atenção ao problema, entre outros fatores.
O traficante de pessoas sempre busca o desarraigamento da criança ou do adolescente por meio do sequestro, enganos para obter melhores condições de vida ou de trabalho, ou coerções sobre meninas, meninos e adolescentes vulneráveis. Os aliciadores perambulam por ponto de parada de caminhões, praças públicas e outros locais onde se identifica a população jovem que chega a uma capital em busca de trabalho.
O tráfico de pessoas arrecada anualmente cerca de 32 bilhões de dólares. Em 2005, calculava-se que, no âmbito mundial, 2,4 milhões de vítimas de tráfico de pessoas estiveram trabalhando em condições de exploração, segundo manifestou a Organização Internacional de Migrações. Em todo o mundo, cerca de quatro milhões de mulheres e meninas são vendidas a cada ano para serem submetidas à escravidão e à prostituição.
Apenas em 2002, afirma um estudo da Unicef, 1,2 milhões de crianças foram traficadas internacionalmente com fins de exploração sexual ou laboral. Mais recentemente, na América Latina, dois milhões de meninas, meninos e adolescentes foram vítimas da exploração sexual comercial e laboral, dentro e fora das fronteiras de seus países de origem.
Deixo para vocês a dica de um blog intitulado “Diga Não a erotização infantil”, que trata sobre o assunto. Vale a pena conferir.
De acordo com um mapeamento realizado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), há 1.918 pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes nos mais de 60 mil quilômetros da malha rodoviária federal brasileira. Pátios de postos de combustíveis, bares, restaurantes e prostíbulos às margens das estradas são os locais mais críticos levantados pela PRF.
Considerada pela Organização das Nações Unidas (ONU) como a terceira atividade ilícita mais lucrativa do mundo, a exploração sexual é ainda mais grave quando realizada contra crianças e adolescentes. A situação se agrava mais com o tráfico para fins sexuais, que tem sido associado a cidades com certos perfis; que sejam cidades fronteiriças, com alta densidade populacional, com mobilidade humana de homens imigrantes e cidades de trânsito de emigrantes. O exemplo claro disso é a exploração sexual de crianças em cidades como Corumbá e Porto Murtinho que se encaixam nesse perfil traçado pela ONU.
Algumas das causas que dão origem à exploração sexual comercial infantil são a existência e o crescimento das redes do crime organizado; a violência familiar, as situações de exclusão social e a insuficiência de ações legais, de controle e de atenção ao problema, entre outros fatores.
O traficante de pessoas sempre busca o desarraigamento da criança ou do adolescente por meio do sequestro, enganos para obter melhores condições de vida ou de trabalho, ou coerções sobre meninas, meninos e adolescentes vulneráveis. Os aliciadores perambulam por ponto de parada de caminhões, praças públicas e outros locais onde se identifica a população jovem que chega a uma capital em busca de trabalho.
O tráfico de pessoas arrecada anualmente cerca de 32 bilhões de dólares. Em 2005, calculava-se que, no âmbito mundial, 2,4 milhões de vítimas de tráfico de pessoas estiveram trabalhando em condições de exploração, segundo manifestou a Organização Internacional de Migrações. Em todo o mundo, cerca de quatro milhões de mulheres e meninas são vendidas a cada ano para serem submetidas à escravidão e à prostituição.
Apenas em 2002, afirma um estudo da Unicef, 1,2 milhões de crianças foram traficadas internacionalmente com fins de exploração sexual ou laboral. Mais recentemente, na América Latina, dois milhões de meninas, meninos e adolescentes foram vítimas da exploração sexual comercial e laboral, dentro e fora das fronteiras de seus países de origem.
Deixo para vocês a dica de um blog intitulado “Diga Não a erotização infantil”, que trata sobre o assunto. Vale a pena conferir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário