
Hoje fiz uso da tribuna na Assembleia Legislativa para denunciar um lamentável fato que ocorre em Campo Grande: a empresa de transporte urbano Serrana está protelando o pagamento de dívidas médicas do advogado Marcelo Vitório, de 33 anos.
Vamos relembrar: Marcelo Vitório foi atropelado por um ônibus da empresa no dia 31 de outubro de 2008, na rua Rui Barbosa, no centro de Campo Grande. Ele foi colhido pelo ônibus desgovernado quando ia para o trabalho, no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), deixando-o com seríssimas consequências e sequelas irreversíveis que o acompanharão pelo resto da vida.
As dívidas com o tratamento já somam R$ 120 mil. Lamentavelmente, a família só conseguiu o pagamento de parte dos gastos hospitalares e cirúrgicos por conta de liminares judiciais. Ou seja: a empresa não realiza a devida manutenção de seus veículos, expõe à risco a vida dos cidadãos e ainda quer se isentar das responsabilidades oriundas de seus atos!
Este acontecimento revela o descaso que a empresa, responsável por conduzir cidadãos, tem com os mesmo. Não podemos permitir que as concessionárias de serviços públicos façam o que bem entender. Custear o tratamento deste homem que poderia, inclusive, ter tido sua vida interrompida, seria o mínimo de responsabilidade e solidariedade a ser demonstrada. E cobrar esta postura por parte da empresa é um caso de garantia de direitos, de cidadania.
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