Muito me chamou atenção um triste fato ocorrido na manhã de ontem, no município de Dourados. Em plena luz do dia, precisamente às 10:40 da manhã, dentro de uma escola, um jovem de 15 anos foi assassinado com cinco tiros por outro rapaz, de 18 anos. Segundo a investigação, brigas pessoais por causa de uma namorada levaram ao crime, assistido por tantas outras crianças no ambiente escolar.
É lamentável ler notícias deste tipo, ainda mais envolvendo adolescentes e tendo como cenário justamente um local destinado à educação e ao conhecimento. Mais triste ainda é constatar a insegurança a que a população - jovens e adultos - está exposta e que os motivos para tais crimes muitas vezes são banais e que não escolhem hora nem local.
Entretanto, este episódio permite que abordemos um assunto de muita importância: o Toque de Recolher. Ocorrido em plena luz do dia, o crime prova que a medida não funciona como prevenção para a ocorrência de crimes envolvendo jovens menores de 18 anos. Prova, também, que ambientes ditos como “seguros” - seja a residência ou a escola - não são capazes de proteger nossos jovens de episódios deste porte.
Vejo claramente que a medida do Toque de Recolher nada mais é que um modismo já fadado à falência. Não só da medida em si, mas da instituição familiar, do poder de educação dos pais. Aprovar uma lei que estipule horário para entrar e sair de casa significa tdesestimular a educação por parte dos pais, terceirizando-a, e impondo que a família já não é capaz de estabelecer limites aos jovens. Acredito veementemente que isto não é verdade.
Outro fator importante é que, diante dos outros episódios de violência que diariamente conferimos não só na mídia, mas em diversos ambientes que cruzamos (seja na sua rua, no bairro ao lado, etc), temos um corpo policial extremamente sobrecarregado. Vale lembrar que a fiscalização do Toque de Recolher é inerente à polícia. Então eu me pergunto: qual deve ser a prioridade da polícia? Escoltar adolescente para casa à noite depois do Toque ou manter o alerta para segurança da cidade. E mais: até que ponto os jovens são tão perniciosos para o convivo social à partir das 18h?
Surge uma reflexão: o que a negação do essencial direito de ir e vir é capaz de garantir à sociedade? Fica a pergunta no ar.
É lamentável ler notícias deste tipo, ainda mais envolvendo adolescentes e tendo como cenário justamente um local destinado à educação e ao conhecimento. Mais triste ainda é constatar a insegurança a que a população - jovens e adultos - está exposta e que os motivos para tais crimes muitas vezes são banais e que não escolhem hora nem local.
Entretanto, este episódio permite que abordemos um assunto de muita importância: o Toque de Recolher. Ocorrido em plena luz do dia, o crime prova que a medida não funciona como prevenção para a ocorrência de crimes envolvendo jovens menores de 18 anos. Prova, também, que ambientes ditos como “seguros” - seja a residência ou a escola - não são capazes de proteger nossos jovens de episódios deste porte.
Vejo claramente que a medida do Toque de Recolher nada mais é que um modismo já fadado à falência. Não só da medida em si, mas da instituição familiar, do poder de educação dos pais. Aprovar uma lei que estipule horário para entrar e sair de casa significa tdesestimular a educação por parte dos pais, terceirizando-a, e impondo que a família já não é capaz de estabelecer limites aos jovens. Acredito veementemente que isto não é verdade.
Outro fator importante é que, diante dos outros episódios de violência que diariamente conferimos não só na mídia, mas em diversos ambientes que cruzamos (seja na sua rua, no bairro ao lado, etc), temos um corpo policial extremamente sobrecarregado. Vale lembrar que a fiscalização do Toque de Recolher é inerente à polícia. Então eu me pergunto: qual deve ser a prioridade da polícia? Escoltar adolescente para casa à noite depois do Toque ou manter o alerta para segurança da cidade. E mais: até que ponto os jovens são tão perniciosos para o convivo social à partir das 18h?
Surge uma reflexão: o que a negação do essencial direito de ir e vir é capaz de garantir à sociedade? Fica a pergunta no ar.
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